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Power Rangers surpreende. O filme baseado no seriado de enorme sucesso dos anos 1990 consegue manter uma pegada adolescente e, incrível, consegue equilibrar o que se mostrava uma bagunça do original.

No Frankenstein de cenas de luta japonesas e atores ocidentais sobre um grupo de heróis mascarados e coloridos, o filme tem um roteiro sobre a superação pessoal… pessoais, porque cada um dos Rangers aos poucos se encontra durante a história.

Power Rangers reserva uma boa quantidade de tempo para mostrar quem são Jason (Dacre Montgomery), Kimberly (Naomi Scott), Zack (Ludi Lin), Trini (Becky G) e Billy (RJ Cyler). Jogados à margem da vida escolar, cada um à sua maneira, os cinco se veem unidos na descoberta de um poder misterioso em uma mina de ouro, mas logo percebem que têm mais em comum do que imaginam.

Ok, é filme adolescente. Não é a mais profunda das histórias. O fim do mundo deixa de acontecer em um só dia. A história é fraca. Porém, pelo menos é melhor do que a mistureba que o seriado trazia, e pouco explicava.
Destaque para as brincadeiras com Transformers e super-heróis, bem encaixadas.

No fim das contas, talvez por a expectativa ser baixa, é um bom filme.

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Power Rangers
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Dean Israelite
Roteiro: Ashley Miller, Zack Stentz
Ano: 2017
Elenco: Dacre Montgomery, Elizabeth Banks, Ludi Lin, Bryan Cranston, Naomi Scott e David Denman
Duração: 115 min.
Gênero: Aventura