Boa Sorte
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Quem acompanha o blog sabe que não sou o maior fã de filmes brasileiros. Há ótimos, claro. Mas há uma grande quantidade de porcarias. Este Boa Sorte está certamente próximo do primeiro grupo. É muito bom!
Com João Pedro Zappa e Deborah Secco como protagonistas, o longa (baseado em texto de Jorge Furtado) acompanha a internação do adolescente João, diagnosticado com depressão. Seus pais o colocam em uma clínica psiquiátrica, onde está Judite, que tem aids e é dependente química. Como seu corpo não mais aceita remédios, Judite está no fim da vida.
Completa a dupla Pablo Sanábio, que interpreta Felipe, um drogado que não está nem aí para a vida.
Deborah é a melhor do longa, ao lado de Pablo. Magra demais, lembra a personagem-título de Verônica Decide Morrer, livro de Paulo Coelho que já virou filme. Outra que manda muito bem, sem novidade, é Fernanda Montenegro, que interpreta a avó de Judite.
O ponto principal é mostrar o quanto a sociedade atual deixa de perceber quem está ao lado. As pessoas são invisíveis, cada uma com sua vida. A metáfora aflora quando João e Judite tomam uma “poção mágica da invisibilidade” e aprontam.
É uma bela opção do cinema nacional.
Boa Sorte
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Elenco: Deborah Secco, João Pedro Zappa, Pablo Sanábio, Fernanda Montenegro, Felipe Camargo, Enrique Díaz, Mariana Lima, Cassia Kis Magro, Fabrício Belsoff e Juliana Schalch
Direção: Carolina Jabor
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 90 min.