Rogue One – Uma História Star Wars

Rogue One – Uma História Star Wars

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Rogue One, o primeiro filme derivado da franquia Star Wars, é uma homenagem aos soldados rasos. Não há abelha-rainha, há apenas abelhas-operárias, que “carregam o piano”, fazem a diferença, dão a base para a rainha brilhar (mesmo que algumas delas sejam mais destacadas). Talvez seja só coincidência a Princesa Leia aparecer nas cenas finais, recebendo o benefício dos operários, mas a comparação cabe como uma luva.

A trama deste novo longa se passa antes do Episódio IV -Uma Nova Esperança e trata da tentativa de roubo dos planos da Estrela da Morte. Um grupo rebelde tenta buscar o projeto da arma espacial, destruidora de planetas.

Não há Jedis. Há bem-intencionados contra os velhos vilões. A disputa é desproporcional, com Darth Vader comandando os maus. Mas a força conjunta é valorizada. Cada um tem seu papel.

Cassian Andor (Diego Luna) é um filho da guerra que coloca os interesses rebeldes acima de tudo. Chirrut Îmwe (Donnie Yen) e Baze Malbus (Wen Jiang), remanescentes dos tempos em que a Força e os Jedis não eram apenas lendas, agem com espadas parecidas com sabres. Bodhi Rook (Riz Ahmed), o piloto desertor do Império em busca de redenção. E há um novo robô, K-2SO (Alan Tudyk), o sincero droide reprogramado – sensacional, como os anteriores seres robóticos. E Jyn Erso (Felicity Jones) une todos – ela é filha do homem que inventou a máquina mortífera, Galen Erso (Madds Mikkelsen), adotada pelo líder rebelde Saw Gerrera (Forest Whitaker).

Os nomes dos atores já entregam as diferentes nacionalidades. Há mexicano (Luna), chineses (Yen e Jiang), inglesa (Jyn Erso), dinamarquês (Mikkelsen), americano (Whitaker) e inglês de origem paquistanesa (Ahmed). O diretor inglês Gareth Edwards consegue juntar essa arca de nacionalidades e um filme universal, que não depende dos demais Star Wars, mas que ao mesmo tempo está interligado a eles.

Rogue One se justifica dentro da história de Star Wars, atestando que essa é uma pequena parte de algo muito maior. Não é o melhor filme da saga, pois não é decisivo na história geral. Mas também está longe de ser o pior, pois tem importância.

 

Rogue One: Uma História Star Wars / Star Wars – Rogue One

CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO

Ficha técnica:

 

Ano: 2016

Duração: 134 min.

Direção: Gareth Edwards

Roteiro: Chris Weitz e Tony Gilroy

Gênero: Ficção Científica

Elenco: Felicity Jones, Diego Luna, Riz Ahmed, Ben Mendelsohn, Forest Whitaker, Mads Mikkelsen, Alan Tudyk e Donnie Yen

Categorias: Ficção

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