Shazam é um filme de super-herói que não se leva a sério (tanto o herói quanto o longa). Este mote já apareceu nas telonas, com Deadpool sendo o exemplo máximo. É aquela história regada a comédia, que brinca com o ridículo. E consegue ser um bom entretenimento.

Afinal, pensar em dois homens trocando raios que saem pelos dedos em plena Filadélfia é ridículo. Ainda mais se um deles deixa de ser adolescente ao dizer uma palavra mágica, ganhando força, agilidade etc.

A base para o filme é a clássica história em quadrinho de Shazam contra Dr. Sivana. O herói e o vilão são definidos por abandonos maternal e parental, respectivamente. Enquanto o jovem e “órfão” Billy Batson (Asher Angel) perde-se da mãe quando pequeno, Sivana é rejeitado pelo pai durante sua infância — e são as consequências de ambos os desaparecimentos que fazem aparecer o caráter dos protagonistas.

O antigo Capitão Marvel, que ao passar para a DC virou Shazam, é um canastrão nesta empreitada. Não sabe direito como usar seus poderes, nem tem a pretensão de salvar a humanidade. Mas quando se vê contra um inimigo, ou usa sabedoria, força, resistência, coragem, velocidade e capacidade de voo ou morre e vê seus amigos-irmãos morrerem.

Filme leve, para adolescentes, uma comédia que agrada. Destaque para “I don’t wanna grow up” dos Ramones tocando quando o adolescente se vê em apuros ao virar adulto na pele do herói.

Resta saber se Shazam irá se juntar a outros super-heróis da DC. Até que é uma boa ideia.
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Shazam
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2019
Duração: 132 min.
Direção: David F. Sandberg
Elenco: Zachary Levi, Asher Angel, Mark Strong, Jack Dylan Grazer e Djimon Hounsou
Gênero: Fantasia