Sherlock Holmes – O Jogo das Sombras
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Sherlock Holmes – O Jogo das Sombras tem o mesmo problema de seu antecessor, Sherlock Holmes. É looooonnngggo. E olha que eu gosto de filmes de detetive. Mas até dormi, muito. Não, não que o filme seja horroroso. É bom. Mas se fosse mais curto (são 129 minutos, mas parece ter uma eternidade de horas) seria bem mais interessante.
Repleto de detalhes, o filme tem ritmo frenético. Chegando ao fim, tive de voltar o DVD para montar o quebra-cabeça. É, digamos, uma diversão eletrizante. A edição é super bacana, com cortes rápidos. O elenco é praticamente o mesmo do primeiro filme, comandado por Robert Downey Junior e Jude Law. As novidade são Jared Harris, o vilão que está por trás de uma série de assassinatos e tem interesse em desestabilizar a paz entre as nações, e Noomi Rapace, a Simza, que aparece como cigana ligada a nazistas.
Claro que Sherlock bota para quebrar e no fim tudo dá certo. Mas desta vez encontra um adversário semelhante a ele, quase tão inteligente.
Aliás, Noomi é a Lisbeth Salander de Millennium (1 e 2). Jared Harris atuou em O Curioso Caso de Benjamin Button, Assassinos por Natureza e A Dama da Água. Os dois completam bem o time. Mas o destaque todo é para a dupla Sherlock (Downey Jr.) e Doutor Watson (Jude Law).
É melhor que o primeiro. E isso é bom.
Sherlock Holmes – O Jogo das Sombras /
Sherlock Holmes – A Game of Shadows
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Guy Ritchie
Elenco: Robert Downey Jr., Jude Law, Noomi Rapace e Jared Harris
Gênero: Suspense
Ano: 2012
Duração: 129 min.
Roteiro: Kieran Mulroney, Michele Mulroney
Aliás, quer um Sherlock bom pra caramba? Vejam a série Sherlock da BBC. São 6 telefilmes, um melhor que o outro, transpondo o detetive de Baker Street para os tempos atuais. O Cumberbatch (o comandante do exército na cena dos trigais em Cavalo de Guerra e vilão dos próximos O Hobbitt e Star Trek 2) faz o Holmes e o Watson é vivido pelo Hobbit Martin Freeman (o protagonista de Guia do Mochileiro das Galáxias). Sério. Excelente.
não consegui me empolgar. é bom ver que o Guy Ritchie não tá fazendo mais fria como Destino Insólito ou Revolver, mas é triste ver que ele ainda não pegou no breu.