Thor – Ragnarok
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Thor – Ragnarok é uma comédia. Toda a aventura dos filmes da Marvel está também lá. O diferente é ter uma piada atrás da outra, uma situação cômica atrás da outra. Isso é bom? É, digamos, estranho. Poderia ser menos piada e mais ação.
Todos os personagens estão no filme pela jornada, sem a preocupação de acrescentar algo ao mundo de Os Vingadores. Não há qualquer pessoa “filosofando”. É tudo imediato.
São duas frentes: o planeta de Thor, Asgard, está para ser destruído por Hela, a Deusa da Morte (Cate Blanchett bem no papel). Mas o protagonista está preso em outro mundo, no qual é colocado precisa enfrentar Hulk (Mark Ruffalo) em uma espécie de arena, comandada por um lunático, o Grão-Mestre (Jeff Goldblum no tipo de personagem que mais se encaixa).
Pode-se dizer que o único que não faz piada é Heimdall, personagem de Idris Elba que segura a bronca em Asgard enquanto Thor e seu irmã, Loki, estão isolados.
Depois da Guardiões da Galáxia, a Marvel parece ter entendido que a criatividade pode ir além da aventura misturada com ação. Ao fazer isso com uma nova saga (como Deadpool ou Guardiões) não há trauma. Mas mudar no meio do caminho deixa o espectador, que já viu os filmes de Thor anteriores, um tanto frustrado.
É bem verdade que o roteiro entrega o que os fãs desejam, mesmo com o exagero no tom cômico. O reencontro de Hulk e Loki, por exemplo, é hilário.
No fim das contas, é um filme que vale ser visto, no entanto não é obrigatório.
Thor – Ragnarok
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Gênero: Aventura
Ano: 2017
Duração: 130 min.
Direção: Taika Waititi
Roteiro: Christopher Yost e Craig Kyle
Elenco: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Mark Ruffalo, Jeff Goldbluim, Lou Ferrigno, Idris Elba, Cate Blanchett e Tessa Thompson
