Tudo Bem no Ano que Vem

Rating
Total
Sou fã de filmes dos anos 1970: Papillon, Laranja Mecânica, A Trama, Muito Além do Jardim, Taxi Driver, Apocalipse Now (espetáculo) etc. Gosto de muitos. Mas de vez em quando vêm as bombas e os meia-boca. Afinal, não dá para ser uma década perfeita. Tudo Bem no Ano que Vem está nesta última categoria.
Doris e George, um casal de amantes, mantêm um caso por mais 26 anos, mas com uma peculiaridade: se encontram apenas um fim de semana por ano. No decorrer deste relacionamento é traçado um perfil das mudanças ocorridas nos Estados Unidos desde o início dos anos 1950.
A premissa é boa, mas o filme não sai do mesmo. E tem uma (maldita) música que separa os encontros, que acontecem de cinco em cinco anos (uma só vez eles se encontram depois de seis anos). É The Last Time I Felt Like This. Que música chata. Demora uns longos minutos, com cenas marcantes da história, não necessariamente dos cinco anos anteriores.
Ellen Burstyn e Alan Alda seguram o filme todo, que basicamente se passa no chalé do hotel onde eles se encontram. Há apenas uma cena fora, em um restaurante, que dura pouco. O longa foi indicado ao Oscar por Atriz, Fotografia, Roteiro Adaptado e Canção. Não levou. Só faltava levar por Canção! Alda (que ficou famoso por participar da série televisiva Mash) foi indicado somente em 2005 ao Oscar, como Ator Coadjuvante (por O Aviador). Neste Tudo Bem no Ano que Vem está péssimo.
Tudo Bem no Ano Que Vem / Same Time Next Year
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Direção: Robert Mulligan
Elenco: Ellen Burstyn e Alan Alda
Gênero: Drama
Duração: 118 min.
Ano: 1979