Um Quarto em Roma
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Duas mulheres saem de um bar e param em um quarto de hotel no coração de Roma. É o chamado Um Quarto em Roma. Lá passam 12 horas nuas, fazendo tudo o que de pode imaginar, já sabendo que terão de se separar pela manhã. Uma irá voltar à Espanha. A outra, para seu hotel perto dali. As 12 horas vão mudar suas vidas.
Filmado totalmente em um ambiente – o dito quarto -, o longa espanhol tem suas qualidades, como o crescente clima de amor e desespero entre as duas. Mas peca especialmente em dois motivos: a atuação de Natasha Yarovenko e a soberba.
Explico: Natasha, que interpreta uma das duas mulheres (homônima sua) é muito ruim. Sua participação é artificial demais, compromete até a atuação da colega Elena Anaya, de A Pele que Habito, que vai melhor como Alba. Já a soberba surge na pretensão de o filme se tornar uma obra-prima. Começa a viajar e ligar as ações dentro do quarto aos quadros pendurados na parede. Fica falso em demasia, não cola.
O interessante de Um Quarto em Roma – uma refilmagem homossexual de Na Cama (de 2005) – é que a dupla começa mentindo mutuamente. Até que percebem que a oportunidade bateu à porta do tal quarto. Oportunidade de ser feliz ou de ter uma lembrança marcante.
Um Quarto em Roma / Habitación en Roma
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Elenco: Elena Anaya, Natasha Yarovenko e Enrico Lo Verso
Gênero: Romance
Ano: 2010
Roteiro: Julio Medem
Duração: 110 min.
Direção: Julio Medem