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Fui assistir a Venom com o pé atrás. Afinal, praticamente todas as críticas eram negativas. Talvez por isso eu até gostei.
O filme nasce de uma necessidade econômica da Sony. Com os direitos do universo do Homem-Aranha em mãos, mas sem a necessária competência para transformá-los em rentáveis aventuras, a empresa fechou um acordo que pôs o icônico super-herói, agora interpretado por Tom Holland, no “Universo Cinematográfico Marvel”. Porém, todos os vilões e coadjuvantes continuam sob o guarda-chuva da Sony, que, de olho em lucros, decidiu estabelecer seu próprio universo em torno do Homem-Aranha. Um detalhe: não pode usar o Homem-Aranha, preso ao tal acordo de cinco filmes com a Marvel.
Dito isso, a Sony fez um produto comercial. E isso não necessariamente é ruim. Na tela o espectador vê uma apresentação do personagem. O problema é que falta ação. E o longa somente melhora quando o personagem começa uma briga de enormes proporções pelas ruas da cidade.
Tom Hardy e Michelle Williams fazem o par romântico – ele como Venom. Não são personagens que exigem muito.
Os clichês aparecem a torto e direito. Mas ok. Não dá para esperar algo que mudará a vida, mas, diante da expectativa, até vale o ingresso.
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Venom
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Gênero: Aventura
Ano: 2018
Duração: 112 min.
Direção: Ruben Fleischer
Elenco: Tom Hardy, Michelle Williams, Riz Ahmed e Reid Scott