A Chegada
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A Chegada não é um filme fácil. Mas os deste tipo são os melhores, não? É ficção-científica, porém longe de pender para o terror ou apresentar super-herói. Daquelas obras que faz o espectador não piscar e se ajeitar na cadeira para manter a concentração, tem o poder de fazer pensar e, garanto, debater seu final depois de as luzes do cinema serem acesas.
Já comparado ao clássico 2001 – Uma Odisseia no Espaço, o filme é mais um acerto do canadense Denis Villeneuve, que em Incêndios e Os Suspeitos já deu o que falar. É o melhor dos três.
A premissa é simples. Doze naves especiais chegam à Terra e pairam em diferentes países. E o silêncio impera. Por que estes locais? O que os alienígenas querem? A Terra será atacada? Nada, nem um pio. Ou quase, pois em determinado momento começa a comunicação, se pode ser chamada assim.
Não, os aliens não chegam falando inglês. Nem têm telepatia. Emitem um som gutural. E aí entra Louise Bank, especialista em idiomas chamada para tentar decifrar os sons dos visitantes.
Inundada de memórias (quando perdeu a filha), Louise está determinada a resolver o problema, ao lado do físico americano Ian.
Amy Adams tem seu grande personagem no cinema. Jeremy Adams e Forest Whitaker estão lá em papeis de destaque, mas é ela quem se destaca em cena após cena.
A meia hora final explica o todo. Isso se a pessoa não piscar, pois não se pode perder qualquer fala. E que se abra o debate.
A Chegada / Arrival
CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER!
Ficha técnica:
Ano: 2016
Duração: 116 min.
Direção: Denis Villeneuve
Gênero: Ficção Científica
Elenco: Amy Adams, Jeremy Renner, Forest Whitaker, Michael Stuhlbarg, Mark O’Brien e Tzi Ma