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Uma das maravilhas do streaming é a possibilidade de assistir a filmes de diferentes países e, com isso, expandir conhecimento. Milada tem exatamente esse mérito ao levar para fora da República Tcheca a história dessa política e defensora dos direitos humanos.

Milada Horáková (foto da verdadeira abaixo) tem sua história contada a partir a invasão nazista à então Tchecoslováquia, em 1939, quando uniu-se ao movimento de resistência. Presa pela Gestapo em 1940, ela foi condenada à morte, mas a sentença foi comutada para prisão perpétua e ela, enviada ao campo de concentração de Theresienstadt.

Esse é só o começo da história, o que pode parecer um erro do roteiro. Porém, Milada ficou ainda mais conhecida por ser uma ferrenha crítica ao regime comunista que tomou conta do país no pós-guerra. E no final se entendo o motivo da escolha.

Com direção do checo David Mrnka (também produtor e co-roteirista, com Robert J. Conant), o longa é daqueles de não desgrudar o olho da tela. Não há floreios. David não inventa e deixa que a história dela “fale por si só”.

A interpretação da protagonista Ayelet Zurer é de tirar o chapéu. Sóbria, comovente, forte,

“Mais de 2 bilhões de pessoas vivem sob ditaduras. Dedicamos este filme à suas lutas pela liberdade”. É o que esse ótimo filme indica… e para o que consegue chamar atenção: ditaduras e seu resultados arrasadores.

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Milada
CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER!
Ficha técnica:
Ano: 2017
Duração: 127 min.
Gênero: Drama
Direção: David Mrnka
Elenco: Ayelet Zurer,Robert Gant e Vica Kerekés