Azul é a Cor Mais Quente
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*Por Juliana Santiago, enviada especial ao cinema
Muito se ouviu e leu sobre as
cenas de sexo (quentíssimas, diga-se de passagem) em Azul é a Cor Mais Quente (La Vie d’Adèle), mas o longa francês não
é só isso e merece todos os prêmios que recebeu até agora. Além de agradar
àqueles que fantasiam duas belas mulheres no ato, o filme chega a ser
inquietante, e nos leva para uma trama de descobertas e desafios da passagem
da adolescência para a fase adulta no que se diz respeito à sexualidade e,
principalmente, no que diz respeito ao amor.
cenas de sexo (quentíssimas, diga-se de passagem) em Azul é a Cor Mais Quente (La Vie d’Adèle), mas o longa francês não
é só isso e merece todos os prêmios que recebeu até agora. Além de agradar
àqueles que fantasiam duas belas mulheres no ato, o filme chega a ser
inquietante, e nos leva para uma trama de descobertas e desafios da passagem
da adolescência para a fase adulta no que se diz respeito à sexualidade e,
principalmente, no que diz respeito ao amor.
Baseado na HQ Le Bleu Est Une Couleur Chaude, de Julie
Maroh, a tradução literal de Azul é a Cor
Mais Quente no cinema seria “A Vida de Adèle”, e é exatamente o que a produção nos mostra.
Uma garota, ainda no colegial, que vê uma moça, Emma, de cabelos azuis por
acaso andando pela rua. A partir daí, uma fixação surge e chega a superar a
expressão batida e sem graça de “amor à primeira vista”. Sim, há amor e muito
amor, além de mostrar uma relação bem realista – com longas doses e diferentes
ângulos, e a devida colocação do trocadilho – sobre o afeto homossexual. Há
conflitos, preocupações, ciúmes, traição… Tudo aquilo que casais
heterossexuais passam e tentam superar.
Maroh, a tradução literal de Azul é a Cor
Mais Quente no cinema seria “A Vida de Adèle”, e é exatamente o que a produção nos mostra.
Uma garota, ainda no colegial, que vê uma moça, Emma, de cabelos azuis por
acaso andando pela rua. A partir daí, uma fixação surge e chega a superar a
expressão batida e sem graça de “amor à primeira vista”. Sim, há amor e muito
amor, além de mostrar uma relação bem realista – com longas doses e diferentes
ângulos, e a devida colocação do trocadilho – sobre o afeto homossexual. Há
conflitos, preocupações, ciúmes, traição… Tudo aquilo que casais
heterossexuais passam e tentam superar.
Quase três horas de duração são cansativas, mas o filme vale cada centavo do ingresso, e muita reflexão.
Azul é a Cor Mais Quente / La Vie d’Adèle
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Direção: Abdellatif Kechiche
Elenco: Léa Seydoux, Adèle Exarchopoulos
Género: Drama/Romance
Ano: 2013
Duração: 179 min.
Roteiro: Abdellatif Kechiche, Ghalia Lacroix e Julie Maroh
Tags:
Azul é a cor mais quente
Uma nova colaboradora! Bacana. Dá uma certa preguiça enfrentar três horas, mas vou ver.
Belo texto Juliana. Fiquei com vontade de assistir.