De Repente Uma Família
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De Repente Uma Família é uma dramédia, mistura entre comédia e drama. É uma boa opção para tratar de maneira leve o tema da adoção de crianças.
O diretor Sam Ander adapta sua experiência de vida para a telona. Pete (Mark Wahlberg) e Ellie (Rose Byrne) são um casal que pensa não desejar filhos, até que num bate-papo corriqueiro eles percebem que podem, e devem, aumentar a família. No processo, conhecem a adolescente Lizzie (Isabela Moner). Querem adotá-la, mas só podem se receberem também seus dois irmãos mais novos. Trato feito.
Mas como é receber uma adolescente e duas crianças para adultos que jamais tiveram qualquer experiência com filhos? Uma sequência de puro caos, segundo o roteiro. Mas fica a mensagem de que toda família, independentemente de sua constituição, é uma família.
Pais gays, mães solteiras que desejam seguir os passos de Leigh Anne, a premiada personagem de Sandra Bullock em Um Sonho Possível, religiosos que recebem uma criança-capeta… em De Repente Uma Família há espaço e compreensão para todos.
Não é interesse do longa apenas transmitir uma ideia, mas fazer rir e emocionar. As assistentes sociais interpretadas por Octavia Spencer e Tig Notaro — que guiam Pete e Ellie pelo processo de adoção — e as loucas avós interpretadas por Julie Hagerty e Margo Martindale cuidam da tarefa de manter o alívio cômico com os pés no chão.
Aliás, a personagem de Margo é a melhor do filme. Uma avó séria mas amorosa, que sabe perfeitamente o que fazer com os novos três netos.
Apesar de não transmitir seriedade, o longa traz bem para a tela dureza e encantos da adoção.
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De Repente Uma Família / Instant Family
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Duração: 119 min.
Ano: 2018
Direção: Sean Anders
Elenco: Mark Wahlberg, Rose Byrne, Isabela Moner, Octavia Spencer e Tig Notaro
Gênero: Comédia