Deadpool & Wolverine conseguiu. Novamente, um filme com o super-herói anti-herói é bom demais. Estamos na terceira a aventura de Deadpool, agora mais velho. Ele precisa da ajuda de Wolverine para que todos os multiversos não sejam extintos.

Está aí um dos grandes momentos de sátira do filme: Deadpool olha para a câmera e diz que a leva de filmes com multiversos claramente deu errado.

Apenas uma das críticas embaladas por uma trilha sonora para lá de incrível. De Avril Lavigne a Green Day, passando por musicais como Grease e O Rei do Show (estrelado pelo próprio Hugh Jackman, cujas habilidades vocais também viram piada no filme). Até culminar nas grandes cenas envolvendo “Like a Prayer”, de Madonna. É épico – e Deadpool destaca isso.

Como que os heróis se encontram? Ah, de algum jeito, e isso é o que menos importa (é em um mundo paralelo).

As participações especiais são outro capítulo de destaque. Electra, Blade e Gambit, heróis de filmes sem sucesso (Gambit teve um filme escrito não lançado), viram o time da dupla famosa.

A antagonista é poderosa Cassandra Nova (Emma Corrin), irmã gêmea de Charles Xavier. Essa parte achei fraca.

É importante lembrar do fim de Logan, ótimo filme final sobre Wolverine.

O que fica em Deadpool & Wolverine é um filme inteligente, que percebe o momento de baixa da Marvel – e de fim da Fox -, para trazer uma sátira que entretém do começo ao fim.

_____________________________________________________________________________________________________

Deadpool & Wolverine

CLASSIFICAÇÃO: DUCA

Ficha técnica:

Duração: 127 min.

Gênero: Comédia

Direção: Shawn Levy

Roteiro Shawn Levy e Rhett Reese

Elenco: Ryan Reynolds, Hugh Jackman e Emma Corrin