Rating
Total
Elis é um filme que pode servir como porta de entrada para quem não conviveu com o sucesso da cantora. Passados 36 anos de sua morte, esse é um mérito do longa-metragem de Hugo Prata.
história da cantora é muito boa, o que facilita a vida do diretor. De quando começou a carreira, aos 18 anos, saindo de Porto Alegre para o Rio de Janeiro, até o auge de seu sucesso, Elis teve altos e baixos profissionais e pessoais. Sua grandiosa e meteórica ascensão na música, assim como o peso da fama, a perseguiram até sua fatídica morte, em São Paulo, em 1982, em decorrência de uma overdose de cocaína com bebida alcoólica.
A produção apresenta nomes conhecidos da televisão (Andréia Horta como Elis Regina, Caco Ciocler como César Camargo Mariano, Lúcio Mauro Filho como Miéle, e Gustavo Machado como Ronaldo Bôscoli), com atuações na medida, especialmente Horta como a protagonista.
É um acerto que a atriz não invente de cantar. A voz de Elis Regina soa bem, evidentemente, a cada cena.
Porém, tirando as músicas, o som do filme é da pior qualidade, como, aliás, é constância das produções brasileiras.
No fim das contas, é uma boa opção para conhecer mais sobre a, segundo muitos especialistas, a maior cantora da história brasileira.
Elias
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Hugo Prata
Elenco: Andréia Horta, Caco Ciocler, Lúcio Mauro Filho e Gustavo Machado
Ano: 2016
Duração: 110 min.
Gênero: Drama