Koyaanisqatsi
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Difícil dar uma opinião sobre Koyaanisqatsi. O filme de 1982, do diretor Godfrey Reggio, é diferente. E neste “diferente” geralmente cabe tudo, né? Porém, neste caso, não consigo encontrar outro adjetivo. É bom? Não gostei. É ruim? Sim e não.
Vou tentar explicar. O longa tem cenas incríveis, de embasbacar. Não há diálogo. A conclusão é toda deixada para o espectador. Seus 87 minutos são de uma cena atrás da outra, com uma música incrível de Philip Glass, um dos mais influentes compositores de música clássica do final do século 20.
Mas para aí. E ficar nisso em uma hora e meia só se estiver com uma garrafa de tequila ao lado. Há formas mais interessantes de mostrar o que Koyaanisqatsi deseja.
E o que seria? O filme é uma crítica à máquina tomando espaço no cotidiano do homem. Porém, é também uma constatação de que isso é inexorável.
Se no começo há cenas da natureza, logo depois vem o ser humano, para em seguida as máquinas ocuparem espaço. No fim, uma montagem com a majestosa decolagem da nave Saturno V, mixada com a desastrosa explosão da primeira missão Atlas-Centauro e uma longa tomada dos destroços caindo.
Em 2000, Koyaanisqatsi (a palavra hopi koyaanisqatsi pode ser traduzida como “vida fora de equilíbrio”) foi selecionado para preservação pelo National Film Registry da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos como sendo “culturalmente, historicamente ou esteticamente significante”.
Um filme histórico por causa das imagens e da música. Mas quase impossível de ser assistido duas vezes.
Koyaanisqatsi
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Direção: Godfrey Reggio
Música: Philip Glass
Ano: 1982
Duração: 87 minutos
Gênero: Documentário
Sua última frase diz tudo, Loraine. Que bom que o mundo tem opiniões distintas. Obrigado por deixar a sua aqui.
Se isso não for apenas a sua opinião, você está tão absolutamente errado!
Este filme é tão incrível que eu poderia falar muito tempo sobre ele. Perdi as contas de quantas vezes falei sobre ele, de quantas vezes assisti e quanto ainda me toca!
Ainda bem que o mundo não é feito de apenas uma opinião!