Sergio
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Sergio Vieira de Mello era um líder. Cotado para substituir Kofi Annan no comando da Organização das Nações Unidas (ONU), em um tempo que a entidade era a grande árbitra de questões ao redor do mundo, o brasileiro foi vítima de um atentado a bomba em Bagdá, quando era o reemposável por levar o Iraque, pós guerra contra os Estados unidos, a uma transição política sem Saddam Hussein. É esta a figura retratada pelo novo filme da Netflix. Pena que a política fique de lado e o que apareça em tela seja um romance.
Wagner Moura interpreta Sergio (“todos conheciam ele pelo primeiro nome”, diz em discurso Kofi Annan) como um líder… caricato. É uma pena que o ator brasileiro vá além do necessário para interpretá-lo. Olhos esbugalhados, bocas tortas… Wagner, que é geralmente ótimo, não está bem neste papel.
Sergio engata um romance com Carolina, interpretada pela atriz cubana Ana de Armas. Ela vai muito na interpretação. O problema é que o longa centra esforços na relação entre os dois personagens. E toda a histórica de Sergio fica secundária, rapidamente aparecendo em flashbacks aleatórios.
Mais do que um romance, é um romance com cenas clichês. O primeiro encontro, o amor florescendo, a crise. E por aí vai.
A melhor parte do filme é a tentativa de resgate de Sergio, vitimado ao lado de seu amigo Gil (muitos outros morreram), vivido por Garret Dillahunt.
Um erro diplomático (e isso aparece na obra) marcou a ONU e o mundo.
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Sergio
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Direção: Greg Barker
Ano: 2020
Elenco: Wagner Moura, Garret Dillahunt e Ana de Armas
Gênero: Romance
Sobre o Sergio Vieira de Mello? Ainda não vi. Vou ver! O que você achou?
Vc chegou a ver o documentário da HBO, disponível na Netflix? Que nota daria