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Johannes Vermeer (1632-1675), pintor de Moça com Brinco de Pérola, esteve no centro de uma polêmica logo após a Segunda Guerra Mundial. Na Holanda, os vencedores correm contra o tempo para recuperar peças de arte saqueadas pelos nazistas. O capitão Joseph Piller comanda a operação do governo provisório. E, após a recuperação de Cristo com a Mulher Surpreendida em Adultério, outro quadro de Vermeer, tenta descobrir quem ajudou a turma de Adolf Hitler.

Esta é a história de O Último Vermeer, com base no que se tornou um dos mais escandalosos casos de recuperação de arte da história. Com Cristo com a Mulher Surpreendida em Adultério, não houve saque. O líder nazista Hermann Göring desembolsou o equivalente a US$ 80 milhões pela obra de Vermeer, tornando milionário um pintor frustrado da alta-sociedade holandesa, Han van Meegeren. O que se vai atrás é da colaboração de Meegeren com os nazistas, crime então geralmente punido com a morte em praça pública.

Guy Pearce e Claes Bang interpretam Meegeren e o capitão Joseph Piller. O julgamento que pode condená-lo à morte é o ponto alto da produção, mas sou suspeito, pois gosto de filmes com julgamento.

Dan Friedkin estreia na direção. Ridley Scott está na produção. O melhor do longa é conhecer esta passagem muito interessante da história. O desfecho não chega a ser uma surpresa, mas mesmo assim entretém.

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O Último Vermeer / The Last Vermeer

CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO

FICHA TÉCNICA:

Ano: 2019

Duração: 118 min.

Direção: Dan Friedkin

Elenco: Guy Pearce, Claes Bang, Vicky Krieps, August Diehl e Mari Bach Hansen

Gênero: Suspense