A Coisa
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Resolvi repetir a experiência que havia tido com Alien – O Oitavo Passageiro e Prometheus. Assisti ao filme A Coisa e logo em seguida passei para O Enigma de Outro Mundo. O primeiro, mais novo, é um prelúdio do segundo, clássico de 1982. E mais uma vez me dei bem!
Ok, Alien e Prometheus são bem melhores que A Coisa (não confundir com o filme homônimo do iogurte assassino, de 1985) e O Enigma de Outro Mundo. Mas, depois de ler a sinopse e esperar duas bombas, até que valeram.
De 2011, A Coisa tem trama que se passa dias antes da história do longa de 1982 (que vou comentar no próximo post, aqui). A paleontóloga Kate Lloyd é chamada para investigar a descoberta de uma nave alienígena perto de uma base norueguesa na Antártica. Um alien congelado é desencavado e desperta. Muito grito, muito pânico, e a equipe que está com Kate descobre que o bicho absorve e imita qualquer ser vivo. As descobertas são sempre fáceis (falha grave do filme). Sangue para todos os lados.
De início parece uma história absurda. E é. Mas caminha para a suspeita de quem do grupo é o alien (que pode mudar a qualquer momento). Os efeitos visuais são caprichados e há uma mulher no comando, o que difere do filme anterior.
O diretor holandês Matthijs van Heijningen Junior é estreante e parece ter sorte. Ele diz que ligou para John Carpenter, diretor de O Enigma de outro Mundo, e pediu para fazer o prólogo. Do nada, na hora, o cara topou.
É bom assistir aos dois filmes um atrás do outro, pois este mais novo realmente encaixa com o primeiro. O fim é exatamente o começo do outro. E isso pode parecer sem graça se o espectador não vê a sequência (o filme de 1982).
Ah, importante. Muitas locadoras nomeiam A Coisa como O Enigma de Outro Mundo, igual ao de 1982. Aí fica difícil identificar, né?
Melhor mesmo seguir o título original (dos dois) The Thing.
A Coisa / The Thing
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2011
Duração: 103 min.
Gênero: Terror
Direção: Matthijs van Heijningen Jr.
Roteiro: Eric Heisserer
Elenco: Mary Elizabeth Winstead, Joel Edgerton, Ulrich Thomsen, Eric Christian Olsen e Adewale Akinnuoye-Agbaje
