A Viúva Clicquot: a Mulher que Formou Um Império

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A Viúva Clicquot: a Mulher que Formou Um Império pode ser separado em duas partes. Vou além do “pode”. Ele “é” separado em duas partes. Uma é chata. A outra interessa.
Protagonizado por Haley Bennett e dirigido por Thomas Napper, o filme apresenta a história de Barbe-Nicole Ponsardin, uma viúva de 27 anos que depois da morte prematura do marido desrespeita as convenções da época e assume os negócios de vinho que mantinham juntos.
Eis que (pelo título em francês, Veuve Clicquot, fica óbvio), sem apoio, ela chegará ao sucesso. Hoje, a marca Veuve Clicquot é uma das mais reconhecidas e premiadas entre vinhos – na verdade, champanhe – e sua ousadia já a sustenta por 250 anos de história.
Em cena, acompanha-se Barbe com o marido vivo, cada vez dando um passo na loucura, e sua vida após a morte dele. A primeira é a parte chata, pois é maçante, ele a amando e ao mesmo tempo perdendo controle de sua vida. A segunda é muito interessante, já que ela se tornaria um ícone do feminismo.
Sem medo de arriscar sua independência financeira, Barbe transformou o produto que vendia em um símbolo de luxo. Foi criada para ser esposa e mãe, e não tinha conhecimento sobre o mercado de vinhos, já que a fortuna de sua família vinha da indústria têxtil. Sua entrada no ramo vinícola ocorreu após se casar com François Clicquot, cujo pai, também oriundo do setor têxtil, decidiu investir no comércio de bebidas.
Fazendo a média entre as duas partes, é um filme que vale o ingresso.
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A Viúva Clicquot: a Mulher que Formou Um Império / Widow Clicquot
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Duração: 90 min.
Direção: Thomas Napper
Roteiro: Erin Dignam e Christopher Monger
Elenco: Haley Bennett, Ben Miles e Leo Suter
Gênero: Drama
Ano: 2024