Ex-Machina – Instinto Artificial

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Acabo de assistir a Ex-Machina, que concorre ao Oscar em duas categorias: Efeitos Visuais e Roteiro Original. Merecido! É um filmaço, especialmente para quem, como eu, gosta de ficção científica, especificamente inteligência artificial.
Não pense que se trata de um filme passado no futuro. Aí já está um ponto diferete. O dono do maior buscador da internet, que domina 94% procurado pelo mundo (Alô, Google?), tem informações suficientes para produzir uma espécie de cérebro artificial. Ele seleciona um empregado brilhante, programador, para testar seu último experimento: uma robô de feições femininas cuja inteligência artificial poderia se confundir com a inteligência humana.
São apenas três personagens em cena durante quase duas horas, com apoios pontuais. Domhnall Gleeson é o programador que precisa aprovar a robô, vivida por Alicia Vikander. Oscar Isaac, que está subindo como um cometa em Hollywood (do último Star Wars e Inside Llewis Davis), é o inventor milionário.
Estabelece-se entre eles uma espécie de partida de xadrez a três, com jogadores de altíssimo nível. O espectador até pode desconfiar de uma saída para o filme, mas será pego de surpresa muitas vezes.
Roteiro bom é assim. É de Alex Garland (também diretor), em sua estréia cinematográfica. Pouca gente em cena, mas muito a oferecer a quem está do outro lado da tela. Saídas para todos os lados, com escolhas convincentes. Os efeitos estão lá para abrilhantar a produção: a todo momento há um robô em cena, com partes do corpo transparentes, tirando e colocando pele.
A máquina é tão inteligente que pode enganar os humanos? A dúvida é essa. E não pense que pode ser um engano bobo.
Ex-Machina – Instinto Artificial / Ex Machina
CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER!
Ficha técnica:
Ano: 2015
Gênero: Ficção Científica
Duração: 108 min.
Elenco: Domhnall Gleeson, Alicia Vikander e Oscar Isaac
Direção: Alex Garland
Roteiro: Alex Garland