Irreversível

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O filme de Gaspar Noé lançado em 2002 nunca me chamou a atenção por ser francês. Admito certo tipo de preconceito, mas não em vão! Eu nunca vi um filme francês bom até este final de semana. Irreversível é de virar o estômago.

A história é sobre dois amigos, Marcus (Vincent Cassel) e Pierre (Albert Dupontel), que saem pelo submundo de Paris atrás do estupadror de Alex (Monica Bellucci), namorada de Marcus e ex – mulher de Pierre.

O peso da história vai além, com a narrativa de trás pra frente separada por pequenos blocos dos acontecimentos.  Para separá-los a camêra gira e a sensação de enjôo é exaltada. Só lá pelo terceito bloco a história ganha forma e aí não tem como desgrudar o olho da tv. A veracidade das cenas  é impressionante, até agora estou tentando entender que tipo de efeito especial eles bolaram. Os atores estão impecáveis, mas Bellucci ganha destaque sempre que aparece.

Agora você se pergunta por que deveria assistir a um filme como este. E eu não sei se deveria! Mas digo que com essa “desordem” cronológica o enredo se desmancha em romantismo francês dos melhores.
Na minha opinião captar essa mescla de sentimentos nas pessoas é digno de gênio!

 

CLASSIFICAÇÃO: DUCA

Título original: Irreversible
Lançamento: 2002 (França)
Direção:Gaspar Noé
Elenco: Monica Bellucci, Vincent Cassel, Albert Dupontel e Philippe Nahon
Duração: 99 min.
Gênero: Drama

Categorias: Drama

Sobre o Autor

Comentários

  1. Flavia Braz
    Flavia Braz 11 abril, 2011, 04:45

    Há tempos não via um filme tão bom. De verdade, tô chocada e tentando me recompor. Filme bom incomoda e é exatamente o que faz essa obra de arte. Porra, é animal! É ANIMAL! E sim, há romantismo e uma trilha sensacional também. Gostei muito. Faço questão de comprar o original. Valeu Má.

    PS: sobre o cinema francês discordo totalmente, mas estou sem condições de falar sobre isso agora.

  2. Danilo Vicente
    Danilo Vicente 8 abril, 2011, 12:01

    Obrigado, Dani.

    Ah, O Escafandro e a Borboleta eh um absurdo de bom!

  3. Dani Sampaio
    Dani Sampaio 8 abril, 2011, 03:08

    Ah, só vi hoje a mudança no blog e adorei, viu? Bem mais gostoso de ler no branco 😉 Parabéns meninos!

  4. Dani Sampaio
    Dani Sampaio 8 abril, 2011, 03:07

    Puxa vida Má, a Amelie é apaixonante! Mas enfim… gosto não se dicute.
    Você já tentou O Escafandro e a Borboleta?

    Beijos.

  5. Danilo Vicente
    Danilo Vicente 7 abril, 2011, 21:40

    Pra mim, a partir da pancaria da boite gay acabou o romantismo. Fiquei tenso por todo o filme.

    Eu entendi o irreversível!

  6. Ma Sampaio
    Ma Sampaio Author 7 abril, 2011, 21:38

    Dani eu acho a Amelie uma bela chata!Mas de fato vi pouca coisa…outro frances péssimo é Hell. Nem terminei de ver de tão chato e olha que a história é punk…

    Danilo o romantismo está nas cenas de amizade entre os tres, do novo casal, da gravidez recem descoberta…romantismo vai além de flores né…Enfim, a ideia é vc se sentir bem no final do filme pois sendo ao contrário parece que as coisas não aconteceram..e ta ai a sacada..irreversivel..nao dá pra mudar. Tenso!

  7. Renata Santos
    Renata Santos 2 abril, 2011, 23:52

    Não vi e acho que depois deste post não vou ter coragem… mto obrigada por terem colocado a data de lançamento do filme!!! <3

  8. Danilo Vicente
    Danilo Vicente 2 abril, 2011, 12:59

    Agora assisti. E agradeço por não ter sido eu a pessoa a escrever o post, pois ainda não sei classificar direito este filme. É muito pesado. Muuuiiiittttoo. Sim, o filme é bom, mas dá uma angústia danada.

    Além da cena do estupro, fortíssima, há a cena da briga na casa de encontro gay, talvez mais pesada, por ser a primeira forte.

    O tremor da câmera acompanha os sentimentos do personagem principal: quando está "maluco" de raiva, não pára. Quando está loucão com a cocaína, é mais leve, assim como no "começo" (fim do filme).

    Aliás, a decisão de contar a história ao contrário é acertadíssima… mas o fim (ou o começo da história) fica um pouco prejudicado, apesar de haver fato inusitado.

    Marina, só discordo em um ponto (tenho sempre que discordar, né?): cadê o tal de romantismo? Não vi nenhum! É só porrada!

    Ah, e a Dani tem razão: há muitos filmes franceses bons, alguns já aqui no blog.

  9. Dani Sampaio
    Dani Sampaio 30 março, 2011, 12:43

    Nossa, esse filme é o que chamo de arte. Cinema arte. De revirar o estômago, de fazer pensar… entre outras coisas. Um filme que a gente vê uma vez, provavelmente não vá conseguir ver de novo, mas não esquece. Assisti a esse filme, no ano passado, depois de tê-lo visto em várias listas de cenas inesquecíveis. A cena do estupro foi o que me levou para o filme, e não foi uma curiosidade mórbida, mas uma curiosidade para saber como era a cena, e como ela se encaixava na história. Cena muito incômoda, aliás, pricipalmente para mulheres.
    O fato de a história ser contada de trás para a frente é acertadíssima, já que se fosse ao contrário o filme seria indigesto demais.
    Enfim… vale muito a pena. Irreversível é inesquecível.

    PS.: Má, se vc não viu filme francês bom, acredito que você ainda não tenha visto muito do cinema francês. Nem Amelie Poulain?!

  10. Renata Rogatto
    Renata Rogatto 28 março, 2011, 17:30

    Marina, sentimos sua falta! Suas férias foram boas? Três meses, que mamata!

  11. Danilo Vicente
    Danilo Vicente 28 março, 2011, 16:27

    Caramba, parece ótimo, hein. Vou atrás. Quero ver!

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