Madame
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Uma estrela australiana e um astro dos Estados Unidos acompanhados pela sensação espanhola e por um expoente da Irlanda do Norte, todos num filme francês passado em Paris mas com personagens ingleses. Essa mistura de nações tomou meu interesse por Madame.
A australiana é Toni Collete, a madame Anne, casada com Bob, vivido pelo americano Harvey Keitel. Recém-chegados à capital francesa, eles resolvem dar um jantar para 12 pessoas. Eis que um 13° convidado faz a supersticiosa anfitriã transformar a empregada Maria – personagem da espanhola Rossy de Palma – em uma falsa convidada.
A premissa é boa. Maria se destaca no jantar e conquista um comerciante de arte britânico – interpretação do norte-irlandês Michael Smiley. A partir daí se avoluma uma série de reações. A Madame fica horrorizada em sua empregada se dar bem no círculo dos ricos. Maria resolve comprar a briga.
Está aí o acerto do longa. Maria não é submissa, mesmo sendo respeitosa. Ela mantém a relação, apesar da reação.
O que falta à obra é uma veracidade maior. A situação é tão “rocambolesca”, com tantas “coincidências”, que fica a sensação de absurdo.
Outro ponto negativo é a perda de oportunidade. A francesa Amanda Sthers, diretora e roteirista, pouco utiliza a diversidade de seu elenco. Rossy de Palma se destaca, mas nada se avança em ter atores e atrizes de diferentes nacionalidades em tela.
É um bom filme pela diferente postura da personagem Maria. Porém, entrega menos do que promete.
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Madame
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2018
Direção: Amanda Sthers
Roteiro: Amanda Sthers, Matthew Robbins
Elenco: Toni Collette, Harvey Keitel, Rossy de Palma e Michael Smiley
Gênero: Romance