O Sócio
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Gosto da Whoopi Goldberg. Talvez sejam resquícios de Ghost – Do Outro Lado da Vida ou de Mudança de Hábito. Mas assisto a filmes com ela esperando por, pelo menos, algo alegre. Este O Sócio é assim. É o típico filme de Sessão da Tarde. Mas tem saldo positivo.
Em Nova York, Whoopi vive Laurel Ayres, uma especialista em mercado financeiro, que por ser mulher é ignorada na ascensão da carreira. Depois de ser menosprezada e ver um colega golpista tomando seu lugar na chefia da empresa, ela pede demissão e, auxiliada por Sally (Dianne Wiest), uma super secretária, cria sua própria firma.
Claro, o espectador já imagina que a empresa dela vai bombar (depois de sofrer um pouco). Mas isso acontece com um fato inesperado. Ela tem de inventar um sócio, homem, para ganhar credibilidade em Wall Street. O problema é que o cara, que não existe, passa a ser considerado um gênio. A imprensa começa a perseguir sua existência… e aí já viu.
Refilmagem de L’Associé (de 1979), o filme entretém por causa de Whoopi. Ela manda bem em seu típico papel – meio engraçada, meio dramática. Dianne Wiest também vai bem servindo de escada para a protagonista.
De 1996, o filme é peculiar por mostrar o intenso uso de fax e telefone, dois apetrechos que servem para Whoopi fingir que o sócio existe. Telefone celular? Nem pensar. O computador, daquele tipo XT tela verde, ainda só servia para tabelas de Dbase (lembra disso?).
O Sócio / The Associate
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Direção: Donald Petrie
Elenco: Whoopi Goldberg, Dianne Wiest e Eli Wallach
Gênero: Comédia
Duração: 108 min.