Borboletas Indômitas
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“Saber atuar é importante em qualquer profissão, principalmente a tua”. A frase é de um senador para uma prostituta, no quarto de um flat, momento antes do desfecho de Borboletas Indômitas. É a deixa para a história virar de cabeça para baixo e passar de um corriqueiro dia a dia em Brasília para a pura vingança. O político estava certo.
Nathália Rodrigues – a sensação do cabaré na novela global Gabriela, capa da Playboy de agosto -, Ana Carolina Lima e Renata Novaes interpretam três prostitutas que fazem fila para atender o tal senador. As duas que esperam puxam papo com dois seguranças, homens de poucas palavras, secos. Começam, aos poucos, a seduzir a dupla, o que também acontece dentro do quarto com a última a “satisfazer” o contratante.
Emílio Di Biasi e Antônio Petrin são outras duas caras conhecidas – o primeiro vive o senador, o segundo, um ministro que surge no fim do curta-metragem.
Li opiniões “viajantes” sobre o filme, com teorias sobre o maltrato às mulheres. Pode até ser – as cenas inicial e final do filme levam a isso. Mas para mim trata-se apenas de uma vingança utópica, uma limpeza, digamos, moral.
Obs: clique aqui e confira o filme
Borboletas Indômitas
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Gênero: Ficção
Diretor: Daniel Chaia
Elenco: Ana Carolina Lima, Antônio Petrin, Clara Carvalho, Emílio Di Biasi, Nathália Rodrigues, Ravel Cabral e Renata Novaes
Duração: 17 min.
Ano: 2010
Roteiro: Daniel Chaia
Edição: Guga Rocha e Luis Eduardo do Carmo