Kung Fu Panda 3
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É impossível que a crítica tenha gostado de Kung Fu Panda 3. Ou nada entende ou vive sustentada em jabá. Quem escreve aqui é um fã do primeiro e do segundo filmes. Mas este mais recente é tenebroso. Um total caça-níquel.
Estabelecido com o Dragão Guerreiro, Po agora precisa defender a China de um perigoso inimigo. É a mesma premissa do ótimo Kung Fu Panda 2. O filme começa como todos os outros, com um prólogo em 2D que serve, basicamente, para apresentar o vilão e entrar na ação. Em paralelo, corre a trama pessoal do protagonista, que finalmente vai conhecer o pai de sangue.
Po obviamente é adotado, pois quem o criou foi um ganso. Agora, a aventura se apega a seu pai – e mãe – genético. Com isso, cresce no roteiro a participação do Senhor Ping, o ganso.
Não há qualquer inovação. É mais do mesmo, com um clichê atrás do outro. Uma vez Po está mais para o pai de nascença. Em outra, para o de criação. Enquanto isso, lutas para todos os lados. E o Panda é sempre o mais atrapalhado da turma.
Que não venha o número quatro de Kung Fu Panda. Os fãs não merecem.
Kung Fu Panda 3
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Ano: 2016
Direção: Jennifer Yuh e Alessandro Carloni
Elenco (vozes): Jack Black, Dustin Hoffman, Kate Hudson, Bryan Cranston, J.K. Simmons, Angelina Jolie, Jackie Chan e Seth Rogen
Duração: 95 min.
Gênero: Animação
