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Ok, vamos ao filme de terror. Sentei, assisti, assisti, assisti… e nada. Cadê o terror em O Último Capítulo? Não veio.

Quando se deseja assistir a um filme de terror, o que pelo menos se espera é um suspense, uma tensão, algum incômodo. Não precisa nem vir cena de susto, e quem está em frente à tela já se contenta. Este O Último Capítulo nada disso entrega.

Lily (Ruth Wilson) é uma enfermeira que passa a cuidar de uma idosa escritora de terror. Eis que a protagonista começa a sentir-se mal na casa. A idosa a trata como se fosse a personagem principal de seus livros, o que desperta interesse de Lily em ler sua principal obra.

O diretor e roteirista Osgood Perkins (de A Enviada do Mal) erra a mão. O filme não sai disso: é Lily achando que há algo de errado e imagens transformando-a na personagem do livro.

Perkins – também conhecido como Oz Perkins – nitidamente quis entregar um longa de terror cult. Exagerou e finalizou uma obra com pouco, muito pouco, a elogiar.

Aliás, uma curiosidade: Oz Perkins é filho do ator Anthony Perkins, o eterno Norman Bates de Psicose (1960) e suas três sequências. Apesar de este ser o segundo filme como diretor, Oz já atuou em filmes e séries para TV. Curiosamente o seu primeiro papel no cinema foi como Norman Bates criança em uma rápida cena de flashback em Psicose 2, de 1982.

Um ponto importante: o filme é encontrado na Nefflix também como A Bela Criatura que Mora nesta Casa Sou Eu. Inicialmentetinha recebido sido chamado de O Último Capítulo, mas parece que o título não foi bem aceito pelo público.

Definitivamente, o problema não era o título.

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O Último Capítulo
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL!
Ficha técnica:
Ano: 2016
Direção: Osgood Perkins
Roteiro: Osgood Perkins
Elenco: Ruth Wilson, Paula Prentiss e Lucy Boynton
Duração: 87 min.