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Em 2013, Whisky foi eleito, pelo Festival de Valdivia (no Chile) e outros nove eventos cinematográficos, o melhor filme latino-americano dos 20 anos anteriores. Discutível, já que Cidade De Deus, por exemplo, é de 2002. Indiscutível, sim, é que esse longa uruguaio é realmente muito bom, imperdível.

Whisky conta a história de três personagens solitários que se juntam num fim de semana. O dono de uma fábrica de meias em Montevidéu pede para sua gerente simular que são casados quando seu irmão chegar do Brasil. Há duas décadas eles não se veem e o irmão chegará para uma celebração judaica no túmulo da mãe de ambos.

É drama, é comédia, um filme que deixa para o espectador completar espaços em branco. Não à toa levou o prêmio da crítica na mostra Um Certo Olhar, no Festival de Cannes, além de outros como brasileiro Gramado (júris oficial e popular).

O trio de atores – Andrés Pazos, Mirella Pascual e Jorge Bolani – está incrível. Por muitas vezes o silêncio impera e as expressões bastam para contar algo. Foi o segundo longa da dupla de diretores Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll, que antes havia comandado 25 Watts. Em 06 de Julho de 2006, Rebella foi encontrado morto, aos 32 anos de idade, em seu apartamento. Segundo a imprensa local, ele teria cometido suicídio.

Whisky, aliás, é o termo que os fotógrafos pedem no momento de clicar o trio. Aqui no Brasil é o famoso “xis”. O momento único de os três sorrindo ao mesmo tempo, ainda que um sorriso amarelo.

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Whisky
CLASSIFICAÇÃO: PARE TUDO E VÁ VER!
Ficha técnica:
Ano: 2004
Duração: 94 min.
Direção: Juan Pablo Rebella, Pablo Stoll
Roteiro: Gonzalo Delgado, Juan Pablo Rebella e Pablo Stoll
Elenco: Andrés Pazos, Mirella Pascual e Jorge Bolani
Gênero: Drama