Rocketman
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Em uma reunião dos Alcoólicos Anônimos, que abre Rocketman, Elton John aos poucos se transforma em Reginald Dwight. Caminho inverso do que viveu até então, e o que aparece na maior parte do tempo no filme biografia sobre o astro da música inglesa (que, curiosamente, estourou primeiro nos Estados Unidos).
Ao longo de sua jornada, John (bem interpretado por Taron Egerton) teve problemas com drogas, álcool e até para assumir sua homossexualidade, algo estranho para quem vê o hoje defensor das causas gays. O formato de “abertura de coração” na sessão entre alcoólatras encaixa bem com um homem que está angustiado mesmo no auge da carreira, vendendo milhões de discos.
Diferentemente de outras cinebiografias, todas as furadas do astro estão em Rocketman. E este é o grande ponto positivo do longa. Porém, falta bastante. O primeiro casamento do cantor, com uma mulher, passa tão rápido na tela que pouco se tira dali. O segundo, e atual, então, só durante os créditos finais.
Há outro ponto. Se em Bohemian Rhapsody, a cinebiografia do Queen que tem também o diretor Dexter Fletcher, as músicas são muito bem colocadas em shows e ensaios, em Rocketman o formato escolhido é o musical. E dá-lhe cantoria no momento de falas! Eu não curto.
É um bom filme, mas abaixo de seu concorrente sobre a banda de Freddie Mercury.
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Rocketman
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Dexter Fletcher
Elenco: Taron Egerton, Jamie Bell e Richard Madden
Gênero: Drama / Musical
Duração: 121 min.
Ano: 2019