Rua Cloverfield – 10
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Estava seco para assistir a Rua Cloverfield – 10. A sinopse é do tipo que eu gosto. Fui até assistir antes a Cloverfield – Monstro (bem fraco, por sinal). É beeem melhor que o primeiro. Vale o ingresso.
Se o filme inicial era realmente de monstros, no estilo found footage (célebre por A Bruxa de Blair), e pecava por ter clichês e mais clichês, agora temos um thriller psicológico. Sai a correria com uma câmera ligada pelas ruas de Nova York, entra a falta de ação, mas com um clima tenso do início ao fim.
Após sofrer um acidente de carro, Michelle acorda em um quarto trancado e só com um colchão no chão. Fora sequestrada. Ela logo recebe a visita de Howard, um senhor muito intenso e ameaçador, que a informa que o mundo como conhece não existe mais e que eles estão seguros dentro de seu bunker. Ele é, segundo sua versão, o salvador dela. Ideia que Michelle começa a aceitar, principalmente porque junto deles está Emmett, que conta estar ferido após brigar para entrar (não para sair) do bunker.
Mary Elizabeth Winstead se sai muito bem na pele de Michelle. O veterano John Goodman interpreta Howard e, mais uma vez, entrega uma atuação incrível. O espectador fica na dúvida se ele é louco ou só pitoresco.
O problema de Rua Cloverfield – 10 é exatamente ser continuação (ou prelúdio) do primeiro. O produtor J.J. Abrams nunca mostrou otimismo em relação a uma sequência de Cloverfield – Monstro. Aí, do nada, em janeiro de 2016, veio o trailer de Rua Cloverfield – 10. Nem mesmo os atores do longa sabiam da ligação entre as produções. Durante a filmagem, o novo filme recebeu os títulos de The Cellar e Valencia.
Não dá pra entregar, mas o fim liga o novo ao antigo. E aí cai em desgraça. Vale o ingresso pelo todo, mas com um fim melhor seria sensacional!
Rua Cloverfield – 10 / 10 Cloverfield Lane
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2016
Duração: 103 min.
Direção: Dan Trachtenberg
Elenco: Mary Elizabeth Winstead, John Goodman e John Gallagher Jr.
Gênero: Suspense
