Transcendence – A Revolução
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Transcendence – A Revolução nasce de uma ideia instigante, ainda que já utilizada em Holywood: inteligência artificial. Mas há um ponto inédito. Será possível algum dia transferir a consciência humana para uma máquina? No filme, sim. E entram em debate todos os pontos positivos e negativos desta “realidade”.
Com um time de estrelas – Johnny Depp, Morgan Freeman, Paul Bettany, Kate Mara, Rebecca Hall e Cillian Murphy – o longa vai muito bem na primeira metade. Will, um cientista especializado em inteligência artificial (Depp), às portas da morte depois de alvejado por um grupo de terroristas contra o avanço tecnológico, tem sua consciência transferida para um computador. Ele morre, mas sua consciência vive e começa a evoluir, se conectando pela internet ao que de mais moderno há no planeta.
A máquina controlará tudo? Isso é bom ou ruim? Há meio de pará-la? Perguntas que são discutidas. Mas a principal é: a consciência do cientista está no comando ou trata-se de uma máquina que, inteligente, simula Will?
O problema da segunda metade é que o filme exagera e descamba. O controle da máquna vira absoluto, até mesmo da natureza. Trata-se de uma espécie de Deus na Terra. E tudo num piscar de olhos.
Não é um filme péssimo, como a crítica especializada avaliou. Depp não está bem, realmente, pois fala do mesmo jeito arrastado que o pirata Jack Sparrow. Mas a ideia colocada em debate é bem interessante.
Transcendence – A Revolução / Transcendence
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Wally Pfister
Roteiro: Jack Paglen
Elenco: Johnny Depp, Paul Bettany, Rebecca Hall, Kate Mara, Morgan Freeman, Cillian Murphy e Cole Hauser
Ano: 2014
Duração: 119 min.
Gênero: Ficção científica
