Van Gogh: Cartas a Theo
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Está aí o pintor que mais me impressiona, que mais me agrada, me entusiasma: Vicent van Gogh. Decidi assistir a Van Gogh: Cartas a Theo, um filme rapidinho da televisão inglesa (BBC), com 60 minutos, exatamente para aprender mais sobre a vida do gênio. Até que conheço bem sua história. Mas o cinema sempre ensina. E aprendi.
Durante 18 anos a partir de 1872, Van Gogh e seu irmão mais novo Theo trocaram cerca de 900 cartas. O filme traz a dupla narrando estas correspondências, detalhando viagens e ocupações do pintor na Holanda, na Bélgica e na França.
Vincent teve uma curta vida, assim como Theo. O primeiro morreu aos 37 anos. O caçula, aos 33 anos, seis meses após o irmão. Nestes 37 anos Vincent Van Gogh pintou algumas das mais belas obras da história, hoje alguns dos mais caros quadros. Theo sempre foi seu suporte, bancando suas passagens por manicômios e enviando dinheiro em troca de quadros.
A certa altura, Theo relata que Vincent não vendeu quadros em vida… mas sempre os trocou. Só não ganhou dinheiro por ser um cara arredio, cada vez mais tomado pela loucura. É algo diferente da “lenda” de Vincent.
Por intermédio da relação entre os dois o filme aborda motivações para os quadros, paixões de Vincent e a loucura. Benedict Cumberbatch – de Cavalo de Guerra, Desejo e Reparação e O Espião que Sabia Demais – é o protagonista, o pintor. Ainda não é o filme definitivo sobre o artista. Mas vale.
Van Gogh: Cartas a Theo / Vincent Van Gogh: Painted with Words
CLASSIFICAÇÃO: VALE (BEM) O INGRESSO
Ficha técnica:
Direção: Andrew Hutton
Roteiro: Alan Yentob
Elenco: Benedict Cumberbatch, Jamie Parker e Aidan McArdle
Duração: 60 min.
Ano: 2010
