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Apesar do tenebroso título em português, que remete a uma daquelas comédias da Sessão da Tarde, Bar Doce Lar é um ótimo filme. No original The Tender Bar, uma brincadeira com o inglês “bartender” (barman ou o garçom de bar) e que remete ao carinho (tender), o longa conta a história de JR, um menino que cresce debruçado no balcão do bar do tio, Charlie, seu ídolo.
Dirigido por George Clooney, o que para mim é um selo de qualidade, Bar Doce Lar tem duas linhas de tempo: J.R. pequeno e J.R. a caminho da faculdade de Yale, sonho de sua mãe. Tem um elenco de primeira, com Ben Affleck interpretando o tio Charlie, Christopher Lloyd como o avô e dono da casa onde todos moram, Tye Sheridan vivendo J.R. adulto e, o destaque do longa, o menino Daniel Ranieri em uma interpretação para lá de carismática como o pequeno J.R..
O drama retrata a vida do escritor J.R. Moehringer (assim mesmo, com os pontos entre as letras, conforme mostra o filme), que atuou como produtor executivo no longa-metragem, mas faz mudanças substanciais na história do autor. Deixa, por exemplo, o ensino médio de J.R. fora, fase que existe no livro que originou o filme. Além disso, Moehringer escreveu sua biografia mais velho, não durante sua passagem por Yale.
Pouco importa, pois o que se vê em tela é uma história edificante e interessante. Há um certo tom poético, o que sempre me agrada. Isso somado a um roteiro bem fechadinho e uma direção de primeira, resultando em uma atração obrigatória de assistir.
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Bar Doce Lar / The Tender Bar
CLASFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Ano: 2022
Duração: 106 min.
Direção: George Clooney
Elenco: Daniel Ranieri, Ben Affleck, Lily Rabe, Tye Sheridan, Christopher Lloyd, Max Martini e Ron Livingston
Gênero: Drama