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É sempre difícil uma sátira sobre o nazismo. A Vida É Bela é um exemplo disso. Tem gente que adora e tem gente que odeia a história do pai que faz o filho acreditar que o campo de concentração faz parte de uma brincadeira. Jojo Rabbit segue essa linha. Sou do grupo que considera super válido o que, no fim das contas, é uma crítica mordaz à terrível época que Adolf Hitler impôs à humanidade.

Reunindo um elenco que mistura estreantes como Roman Griffin Davis, o intérprete de Jojo, e celebridades como Sam Rockwell, Rebel Wilson e Scarlett Johansson, o filme, indicado a seis categorias do Oscar, acompanha um garoto alemão chamado Jojo, que se orgulha de ser nazista e imagina Adolf Hitler como um amigo. Seu mundo vira de cabeça para baixo quando descobre que sua mãe (Scarlett Johansson) esconde uma jovem judia (Thomasin McKenzie) no sótão.

A direção do longa é de Taika Waititi, que interpreta o Adolf Hitler da imaginação de Jojo. O cineasta da Nova Zelândia tem como filme mais conhecido Thor: Ragnarok.

Essa é, aliás, a principal modificação em relação ao livro Caging Skies, de Christine Leunens, que inspira o filme. O livro não tem o ditador na cabeça do protagonista.

Apesar das mudanças, a autora ficou satisfeita com a produção. Em entrevista ao Awards Daily, Leunens elogiou a paixão com que Taika Waititi adaptou sua obra, descrevendo o filme como “uma linha muito tênue entre divertido, afiado, trágico e muito assombroso”.

Tenho opinião semelhante. O filme é inteligente e irônico, impacta.

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Jojo Rabbit
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Ano: 2020
Duração: 108 min.
Gênero: Comédia
Direção: Taika Waititi
Elenco: Roman Griffin Davis, Thomasin McKenzie, Scarlett Johansson, Sam Rockwell, Rebel Wilson, Archie Yates e Taika Waititi