Lady Jane
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Muriel, dona de uma loja de perfumes em Marselha, recebe um telefonema do celular de seu filho adolescente. Ele foi sequestrado, o pedido de resgate é alto. Muriel só tem como escolha contatar dois velhos conhecidos para ajudá-la a reunir a quantia. O trio já foi, quando jovem, uma gangue de assaltantes. Lady Jane mostra o esforço dos três para recuperar o garoto, em um filme sobre vingança.
Logo se percebe que o sequestro do filho de Muriel não é o que se pensa. Algo que os três fizeram no passado está voltando para assombrá-los. O nome do título é uma homenagem à música dos Rolling Stones, pois o filme traz toda nostalgia de gente que já foi jovem e agora tenta retomar o passado. Aliás, há um filme homônimo, que retrata um pedaço da história da Jane original, que assumiu por nove dias o trono da Inglaterra e Irlanda depois de um golpe.
Robert Guédiguian é o diretor e roteirista do Lady Jane com os ex-assaltantes. Sua esposa, Ariane Ascaride, é a protagonista. Ela se esforça, mas não segura a onda. Gérard Meylan e Jean-Pierre Darroussin fecham o trio de amigos. Nenhum com destaque.
A promessa de um grande suspense, no início do filme, vai se diluindo enquanto o esforço para a lição de moral cresce. E vem o drama. O longa acerta em alguns pontos que claramente são contrários a clichê, suspreendendo o espectador. A cena da devolução do menino é incrível. Mas a obra acaba sem surpreender ou deixar o recado.
Lady Jane / Lady Jane
CLASSIFICAÇÃO: ATÉ VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Ano: 2008
Duração: 104 min.
Gênero: Drama
Direção: Robert Guédiguian
Roteiro: Jean-Louis Milesi e Robert Guédiguian
Elenco: Ariane Ascaride, Jean-Pierre Darroussin, Gérard Meylan, Yann Trégouët, Frédérique Bonnal e Pascale Roberts
