O Desafio de Darwin
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Charles Darwin, aquele mesmo da Teoria da Evolução. Para a maioria das pessoas, um senhor com longa barba branca, que viveu há muitos e muitos anos. Não… não é este o retratado em O Desafio de Darwin. No filme, uma incursão da National Geographic ao cinema, Darwin é o cara que já viajou à América do Sul com o navio H. M. S. Beagle e passa por um momento de ameaça à sua revolucionária teoria.
A ameaça é de Alfred Wallace, cientista que envia a Darwin uma teoria semelhante à sua. O problema é que o cientista-mor ainda não havia publicado o que seria sua grande e tão famosa obra. E, assim, as dúvidas aparecem: se ele publicar, será considerado um plagiador? O que ele faz com a obra de Wallace?
O filme ainda retrata o sofrimento em família. Dois de seus filhos estão doentes, após a perda de uma de suas prediletas pimpolhas, Anne Darwin, com apenas 10 anos de idade.
Vi o filme “sem querer” – pensei que veria A Criação, com Paul Bettany (o albino Silas, de O Código da Vinci) e Jennifer Connelly, sobre o mesmo personagem, no mesmo período. Resolvi ir em frente, já que poderia ser bacana.
O grande problema da obra é a “cara” National Geographic. As imagens dos animais impressionam, mas o filme parece aqueles documentários que a TV Cultura passava (e às vezes ainda repete). O desenrolar da trama é feito por lembranças de Darwin e sua esposa, Emma Darwin (pianista que aprendeu com Chopin), em uma conversa dia após dia entre o casal. Uma trava enorme ao longa, que não empolga.
A dupla de atores – Henry Ian Cusick e Frances O’Connor – decepciona, especialmente Frances, que interpreta Emma.
O legal é saber mais sobre o homem pouco antes de ele criar o livro “A Origem das Espécies”, sucesso imediato em 1859, marco divisor na história da humanidade. Na época, a obra de Darwin foi acusada de “matar” Deus ao provar que o homem é oriundo de uma evolução natural, não de Adão, como aponta a Bíblia. Este período pré-contestação foi muito bem escolhido… pena que mal realizado.
O Desafio de Darwin / Darwin’s Darkest Hour
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Direção: John Bradshaw
Duração: 102 min.
Gênero: Drama
Elenco: Frances O’Connor e Henry Ian Cusick
eu não gostei muito é um pouco chato mas depois que vc entende fica legal pra mim a melhor parte é o final
Não dá pra contar o fim, Anônimo. Mas não foge da história do Darwin.
esse filme é mt bom , mais tem horas chatas que dormir na metade do filme e até o hoje não sei o final ! rs me contem ?
esse filme é muito bom…
PS: Henry Ian Cusick é o fofo Desmond, de Lost.