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Nem todo clássico é bom. Ontem tive essa certeza ao assistir Porto, do renomado diretor sueco Ingmar Bergman. Que filme ruim!
O quinto longa-metragem de Bergman conta a história do marinheiro Gösta, que trabalha no porto de Gotemburgo. Ele salva a vida da jovem Berit, que havia se atirado no mar. Mais à frente Berit revela por que tentava se suicidar: problemas familiares, sua internação em um reformatório e a trágica história de sua amiga Gertrud.
Bergman usou locações reais e abordou temas polêmicos, especialmente para 1948, quando o filme foi lançado, como aborto ilegal e ineficácia dos reformatórios. A fotografia de Gunnar Fischer é legal, também para a época. Mas para por aí. O filme tem partes que não encaixam nas demais. E hoje já se tornou um baita clichê – talvez para a época não fosse. Ah, e a cada cena tenta forçar no drama, mesmo sem motivo, com interpretações sofríveis.
Porto / Hamnstad
CLASSIFICAÇÃO: NEM A PAU, JUVENAL
Ficha técnica
Direção: Ingmar Bergman
Roteiro: Ingmar Bergman
Elenco: Nine-Christine Jönsson, Bengt Eklund, Mimi Nelson, Berta Hall, Birgitta Valberg,Sif Ruud, Britta Billsten, Harry Ahlin, Nils Hallberg, Sven-Eric Gamble e Yngve Nordwall
Duração: 97 min.
Vale mesmo uma discussão: com o dono da locadora, que precisa jogar fora todas as cópias desse horror. Barbaridade, que filme ruim!
Ah, Danilo, não seja tão duro. O filme não é tão ruim por ser de 1948. Tem cenas provocativas até mesmo para 2010. Vale pela discussão.