A Suprema Felicidade
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Dá pra comprar dois maços de cigarro com 8 reais. Três ou até quatro vidrinhos de esmalte, dependendo da marca. Dá pra comprar um mouse vagabundo no mercado livre, uma resma de papel, quatro Halls… Dá pra fazer a felicidade de 8 bêbados no centro da cidade, daqueles que pedem um real para comer e se enfiam no bar, para tomar uma pinga, bem na sua frente.
E se querem um conselho, qualquer uma dessas coisas que vocês fizerem com os seus 8 reais será melhor do que ir ver esse filme constrangedor. E falo em 8 reais porque paguei meia entrada! Fico imaginando o ódio das 10 pessoas que contei levantando do cinema no meio do filme… Será que pagaram inteira?
O filme não tem pé e nem cabeça. Não conta a história de ninguém, os personagens entram e saem de cena sem a conclusão de nenhuma das suas histórias, os diálogos são sofríveis e as atuações… ah, as atuações! Fiquei esperando o momento em que a minha professora de cinema ia acender a luz e dizer: esse é o vídeo produzido pelos alunos do grupo A.
É um festival nonsense! Tem gente que começa a dançar na rua sem a menor explicação, tem foto de gente morta, assassinato de prostituta… parece uma pornochanchada de péssimo gosto pra gringo ver. Pensando bem, faria sucesso se fosse exibido em um cruzeiro pra gringo barrigudo a fim de aventuras pelo Rio. Vergonhoso! Para ser um filme ruim teria que melhorar, e muito!
PS: Nem vou perder o meu tempo escrevendo a ficha técnica dessa porcaria!
Assisti. E lendo seu post fiquei pensando quanto vc pagou caro pra ver este filme, Diana. É realmente muito ruim. E não venham me dizer que é cult. Horroroso! Em resumo, é uma seqüência de loucos, cantorias, danças e mulheres nuas. Só isso, sem qualquer lógica, enredo.
Concordo plenamente, Di!
E até que enfim achei pessoas que compartilham comigo a mesmo opinião, pois falei com muita gente que gostou. Acho que com vergonha, só pode!
Me esforcei para emocionar, "entrar no contexto", pensar na poesia, mas não dá, não tem nem enredo… 🙁
Morrendo de rir….
Não vi o filme, e não gostei. Adorei a sua resenha, certeza que é infinitamente melhor que o filme. Não postar a ficha técnica? Impagável! kkkkkkkkk
Eu vi e me diverti. Tem sérios problemas de atuação, principalmente do elenco feminino (à exceção da Tammy di Calafiori) e o Jayme Matarazzo sente o peso de ter que carregar o piano. Agora o Nanini põe o filme no bolso. Quanto a ser sem pé nem cabeça, tem mais nexo que o Amarcord (óbvia influência desse filme). E mais pé e cabeça que o novo do Woody Allen (meh!). Fora que a cena do "ponto de vista de Onan" é um clássico instantâneo! Já sobre os antigos do Jabor, vi Toda Nudez que… assim… datou pacas (mas o Pereio é rei) e o Eu Te Amo, que destruiu meu amor pela música do Chico e do Tom (embora o Tarcisão surtando no cockpit do avião seja deveras engraçado).
O melhor do comentário foi não colocar a ficha técnica! Mas o Nem a pau, Juvenal tinha que constar. rs…
NEM A PAU, JUVENAL!!!
Não vi e nem quero.
Quanto ódio neste coração! Jabor é ótimo crítico de política, apesar de algumas pataquadas que fala de vez em quando, bem de vez em quando. NO cinema sua principal obra é Toda nudez Será Castigada, nos longínquos 1973. Estava bem afim de ver esse, sua volta. Mas, pelo visto, vou me decepcionar.
Hahahahaha
Nas duas últimas semanas passei pelo cinema umas 4 vezes. Sempre encontrei este filme em cartaz, mas a vontade de assisti-lo sempre passou longe. Melhor gastar meus 8 reais (ou o dobro disso) assistindo alguma bem melhor realmente. Arnaldo Jabor pode até ser (e é) um bom crítico de política, mas como cineasta… Nunca ouvi ninguém falar bem de algum filme dele.
Abs.