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O primeiro Venom eu até gostei. Dei nota 2,5 na classificação até 5. Ou seja, mediano. Ok, minha expectativa estava bem baixa por causa das críticas quase sempre negativas. Aí ontem fui assistir no cinema à segunda etapa da saga. Eis que Venom – Tempo de Carnificina é tenebroso, ruim demais!

O longa se passa um ano depois dos acontecimentos do primeiro filme. Eddie Brock (Tom Hardy) está com problemas para se acostumar à vida com o simbiote Venom. Eddie tenta se restabelecer como jornalista ao entrevistar o serial killer Cletus Kasady (Woody Harrelson). O encontro dá errado e o bandido passa a ter outro simbionte, chamado Carnificina.

A adaptação de Venom para o cinema em 2018 é bastante polêmica, pois o forte o vilão dos quadrinhos da Marvel passou a ser um anti-herói ao receber seu filme solo. Com isso, é aquele vilão que tem um lado bom. Outro problema é o tom cômico.

O roteiro do próprio Tom Hardy, junto com Kelly Marcel e Todd McFarlane, erra ao investir no humor pastelão. Foge completamente das características originais vilanescas e aterrorizantes de Venom e, pior, fica sem qualquer lógica.

O diretor Andy Serkis, que como ator ficou famoso por interpretar grandes personagens animados (Gollum de O Senhor dos Anéis, King Kong, César de O Planeta dos Macacos etc), é outro que erra. O filme vai manso até que se tenha um vilão, mas do nada já passa a ter o confronto final, sem “construir” Carnificina.

Um produto de Venom, até agora estou tentando entender como Carnificina fica mais forte que seu original.

A decepção acaba com uma leve esperança pela cena pós-créditos, mostrando que ainda há muitas possibilidades para Venom.

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Venom – Tempo de Carnificina / Venom: Let There Be Carnage
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Ano: 2021
Duração: 98 min.
Gênero: Aventura
Direção: Andy Serkis
Roteiro: Tom Hardy, Kelly Marcel e Todd McFarlane
Elenco: Tom Hardy, Woody Harrelson e Michelle Williams