Albergue Espanhol
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Albergue Espanhol não é novo – é de 2003. Mas resolvi assistir novamente depois de ver O Enigma Chinês, que fecha a trilogia de sucesso. É na Espanha que começa a história de Xavier, onde ele conhece os amigos universitários do tal albergue, onde o sonho da vida tem início. Talvez por isso, mas não só, seja melhor que sua continuação (ainda não vi Bonecas Russas, o segundo da série).
Leve e inteligente, Albergue Espanhol é também simples. A história é a de um estudante francês que resolve passar um ano em Barcelona, onde pretende aprender o idioma espanhol e os costumes locais. Nada mais.
Xavier larga a namorada de quatro anos em seu país natal. E aos poucos começa a construir um novo capítulo na vida. É nas histórias cotidianas que o espectador é conquistado: na correria para salvar a amiga de um flagra do namorado traído, na bebedeira de uma noite de festa, na limpeza do apartamento que jamais fica limpo.
É um filme sobre amizades e amores, sobre o frescor da juventude. Não à toa fez sucesso e mereceu duas continuações.
Recheado de estrelas, o longa pega os primeiros passos da carreira de Audrey Tautou e Kelly Reilly, as duas que estão mais famosas hoje em dia. O protagonista Romain Duris já esteve em filmes como A Espuma dos Dias, A Datilógrafa e o ótimo Depois de Partir. Cécile de France, que recebeu o César por Atriz Mais Promissora por Albergue, também pode ser considerada uma estrela, apesar de pouco conhecida no Brasil, pois já esteve em filmes como o estupendo Além da Vida e O Garoto da Bicicleta.
O diretor e roteirista Cédric Klapisch tem o mérito de escolher um elenco de primeira e construir um roteiro bem acabado, além de, claro, comandar a trupe.
Albergue Espanhol / L’Auberge Espagnole
CLASSIFICAÇÃO: Duca
Ficha técnica:
Direção: Cédric Klapisch
Roteiro: Cédric Klapisch
Ano: 2003
Duração: 120 min.
Gênero: Comédia
Elenco: Romain Duris, Audrey Tautou, Kelly Reilly, Cécile de France, Judith Godrèche, Barnaby Metschurat, Kevin Bishop, Wladimir Yordanoff, Irene Montala e Iddo Goldberg