De Canção em Canção
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Terrence Malick tem seu estilo. Eu não gosto, mas é inegável que ele tem um jeito próprio de fazer cinema. Este De Canção em Canção é mais um filme paradão, contemplativo, com uma suposta inteligência por trás. É melhor que A Árvore da Vida, mas isso não é lá um elogio.
Malick monta suas produções encadeando belíssimas imagens, se valendo de um subtexto pretensioso que pouco ou nada tem a dizer. Neste, a história aborda 4 pessoas: Faye (Rooney Mara), que toca numa banda, trabalha para o empresário Cook (Michael Fassbender), com quem tem uma relação amorosa. Ela também se envolve com o músico BV (Ryan Gosling), em ascensão, enquanto Cook corteja a garçonete Rhonda (Natalie Portman).
É incrível como o diretor atrai celebridades de Hollywood – Cate Blanchett, Benício Del Toro, Holly Hunter e Val Kilmer têm papeis menores em De Canção em Canção. Todos os seus filmes são recheados de estrelas. Mas nem elas conseguem deixar algo de bom para o espectador.
Há também um elenco musical de primeira, com Patti Smith, Iggy Pop, Florence Welch, os caras do Red Hot Chilli Peppers. Patti Smith é quem tem, digamos, um papel mesmo… os outros têm participações especiais.
De Canção em Canção é melhor que A Árvore da Vida porque pelo menos há um pedaço de história, com os conflitos vividos entre o quarteto. Mas é pouco, bem pouco, para um filme.
De Canção em Canção / Song to Song
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Gênero: Drama
Ano: 2017
Duração: 128 min.
Direção: Terrence Malick
Elenco: Ryan Gosling, Rooney Mara, Michael Fassbender, Natalie Portman, Cate Blanchett, Benício Del Toro, Holly Hunter, Val Kilmer, Patti Smith, Iggy Pop, Florence Welch e Flea