Detetive D e o Império Celestial

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Que nome estranho para um filme chinês, pensei. Mas como parecia policial, resolvi assistir a Detetive D e o Império Celestial. É daqueles longas que vale insistir, não se prendendo ao início. Continue, mesmo depois de um cervo falante aparecer em cena. A recompensa vem.
O que vale neste filme é conhecer a história da única mulher a ocupar o trono imperial da China. Embora outras mulheres tenham exercido influência sobre o poder, com posição de imperatrizes consortes ou regentes, a imperatriz Wu foi a única que reinou como soberana, chegando a proclamar a sua própria dinastia, Zhōu.
Não foi das melhores pessoas, matando, inclusive, o imperador para assumir a “coroa”.
No filme, o ano é 689. Wu já é a imperadora na prática, a mulher que manda na China. Mas ainda precisa ser coroada oficialmente. Poucos dias antes da “posse”, seus fieis escudeiros começam a morrer queimados. Ela, então, chama o tal Detetive D para investigar o caso.
Aliás, Detetive D, o personagem do filme, é baseado em histórias chinesas antigas sobre ele. Ou seja, o filme junta dois personagens chineses – a real imperatriz é colocada ao lado do ficcional D.
Já está anunciada uma continuação do filme. Este primeiro vale. Ah, no fim o cervo falante é explicado.
Detetive D e o Império Celestial / Di Renjie
CLASSIFICAÇÃO: VALE O INGRESSO
Ficha técnica:
Elenco: Andy Lau, Tony Leung Ka Fai, Chao Deng, Carina Lau, Bingbing Li e Jean-Michel Casanova
Duração: 120 min.
Gênero: Ação
Direção: Hark Tsui
Ano: 2010