Para Sempre Alice
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Para Sempre Alice é o filme que (enfim!) deu o Oscar a Julianne Moore. É uma obra feita sob medida para levar à premiação máxima do cinema, focada na personagem principal, que passa a sofrer de Alzheimer aos 50 anos. Para quem entende do riscado, uma mão na roda para ganhar a estatueta. Mas não é só isso. Os diretores Richard Glatzer (também roteirista) e Wash Westmoreland criaram uma história convincente e comovente. É um drama sobre um assunto sério, mas que nem perto chega do melodrama.
Alice é uma conceituada professora que passa a ter lapsos de memória. Ao consultar um neurologista, seu mundo desaba com o diagnóstico de Alzheimer. Ela tem somente 50 anos de idade. E seus três filhos podem ter o mesmo problema.
Baseado em livro de Lisa Genova, o longa aborda o convívio de Alice com a doença –implacável. Julianne imprime à personagem um desespero contido, que raramente é exposto à família.
O marido é interpretado por Alec Baldwin, que consegue deixar a canastrice de lado e manda muito bem! Muito se comentou sobre a atuação de Kristen Stewart, uma das filhas. Mas seu papel é pequeno, e some quando Baldwin e Julianne estão em cena.
Senti falta de uma exploração maior da situação dos filhos, já que eles podem ter um futuro complicado com o Alzheimer. Mas em geral o filme é “Duca”.
Para Sempre Alice / Still Alice
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Ano: 2015
Duração: 99 min.
Direção: Richard Glatzer e Wash Westmoreland
Elenco: Julianne Moore, Kristen Stewart, Kate Bosworth, Alec Baldwin, Hunter Parrish, Shane McRae, Seth Gilliam e Victoria Cartagena
Gênero: Drama
Roteiro: Richard Glatzer
