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Indicado ao Oscar pela sexta vez (levou em Dia de Treinamento), Denzel Washington é a melhor razão para assistir a O Voo, trabalho do diretor Robert Zemeckis (De Volta Para o Futuro, Forrest Gump – O Contador de Histórias e Náufrago) após de um hiato de 12 anos, em que se dedicou a animações como A Lenda de Beowulf. É a melhor, mas não a única. O filme é muito bom, com um elenco de categoria e uma história que cativa.
Whip (Denzel Washington) é um experiente piloto de avião, mas tem sérios problemas com bebidas e drogas. Depois de cheirar cocaína e virar litros de bebida alcoólica, ele tem de se virar em pleno voo para salvar uma centena de vidas, comandando uma aterrissagem praticamente impossível. Este começo é estrondoso, com a cena da queda do avião impressionando.
Em terra, depois do acidente, Whip começa a perceber que sua vida pode ir (mais) para o buraco, pois, mesmo sendo considerado um herói, pode ir para a cadeia pela irresponsabilidade de pilotar drogado e bêbado.
Don Cheadle e John Goodman são os outros nomes famosos, que completam o trabalho mais uma vez ótimo de Denzel. Cheadle interpreta o advogado de defesa de Whip. É a seriedade em cena. E Goodman é o amigo fornecedor de cocaína, em um personagem bem a seu estilo, bonachão e despojado.
Kelly Reilly (Sherlock Holmes e Edwin Boyd – A Lenda do Crime) é o alívio na tela. A personagem da ruiva se junta a Whip após os dois se trombarem no hospital, onde ela volta de uma overdose. Pode ser a salvação dele.
Destaque, ainda, para a trilha sonora, com rock a todo momento. Sympathy for the Devil, dos Rolling Stones, aparece logo na primeira cena do personagem de John Googman. Impossível encaixar melhor.
O Voo / Flight
CLASSIFICAÇÃO: DUCA
Ficha técnica:
Direção: Robert Zemeckis
Elenco: Denzel Washington, Don Cheadle, Kelly Reilly, John Goodman, Bruce Greenwood, Melissa Leo, Garcelle Beauvais-Nilon e James Badge Dale
Roteiro: John Gatins
Ano: 2013
Duração: 138 min.