A Última Música

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Como o Greg Kinnear topou fazer essa pataquada? Deve ser pelo autor do livro homônimo que originou o filme, A Última Música. É de Nicholas Sparks, que vende toneladas de livros e também escreveu as linhas que originaram Querido John (o homem sempre inclui uma praia, um difícil amor e uma tragédia). Jamais li algo seu, mas os filmes são muito fracos. Esse ainda tem um defeito a mais: é protagonizado pela péssima Miley Cyrus.
Vamos à história. “Ronnie” Miller (Miley Cyrus) tem 17 anos, é filha de pais separados e seu pai (Greg Kinnear, coitado) mora longe de Nova York, numa cidade praiana. Após três anos de separação, ela ainda sente raiva do pai, até o dia em que sua mãe (Kelly Preston) decide enviá-la para passar o verão com ele – o irmão menor (Bobby Coleman, que manda bem) vai junto. Uma vez lá, depois de conhecer novas pessoas e, claro, uma paixão, encara um enorme desafio.
Ruim pra mais de metro! Ok, a parte final, o drama mesmo, até vai – e garanto que emociona muita gente. Mas em quase tudo o filme é clichê. Chega a dar raiva.
De vantagem, Miley Cyrus não canta – ou quase não canta, pois tem uma cena em um carro que ela solta a voz junto com o rádio. Cena que certamente só foi inventada para ela mostrar que é cantora profissional. Mas passa rapidamente, ainda bem. Ela manda tão mal interpretando que consegue até ficar feia. Coitado do Kinnear, que é competente em suas cenas.
De verdade, se essa menina começasse a cantar em estilo musical eu teria desligado o televisor. Não arrisque. Simplesmente Espere a Sessão da Tarde. Aí talvez valha. E olhe lá!
A Última Música / The Last Song
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Ano: 2010
Direção: Julie Anne Robinson
Elenco: Miley Cyrus, Greg Kinnear, Bobby Coleman, Liam Hemsworth e Kelly Preston
Duração: 107 min.
Gênero: Romance / Drama
Roteiro: Nicholas Sparks e Jeff Van Wie, baseado no livro homônimo de Nicholas Sparks