Brilho de Uma Paixão

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Em 1819 o poeta John Keats inicia um romance com Fanny Brawne. Mas ele não tem dinheiro para bancar o casamento. O amor é recíproco, mas a dificuldade, enorme. Brilho de Uma Paixão é mais um filme sobre o amor impossível ambientado no passado britânico. É baseado na real história dos dois, pelo ponto de vista de Fanny, e tinha tudo para render uma boa obra. Mas é fraco.
Muito atrás de outros do mesmo estilo, por exemplo, Orgulho e Preconceito, Brilho de Uma Paixão é lento. A quase inexistência de uma trilha sonora é mortal, ajudando a gerar cansaço. Não empolga. O drama se desenrola e não vem o ápice. É um filme linear – e neste caso isso é ruim.
A diretora neozelandesa Jane Campion, de O Piano, coloca todo mundo para sofrer. E logo se percebe o que virá no fim – falta empolgação, falta segredo, sobra desânimo.
O amor romântico, aquele que adora sofrer, é demorado demais. Não há luta, apenas passividade. Não chega a incomodar, mas dá um sono… bom para uma bela Sessão da Tarde.
Brilho de Uma Paixão / Bright Star
CLASSIFICAÇÃO: ESPERE A SESSÃO DA TARDE
Ficha técnica:
Ano: 2009
Direção: Jane Campion
Elenco: Abbie Cornish, Ben Whishaw, Paul Schneider e Kerry Fox
Duração: 119 min.
Gênero: Drama
ops… agora, link no texto.
Olha o link para Orgulho e Preconceito: http://www.naoentendemascomenta.com/2010/04/orgulho-e-preconceito.html